Trabalhadores da Equatorial Goiás entram em greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho no Nordeste Goiano

Trabalhadores da Equatorial Goiás entram em greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho no Nordeste Goiano



Desde a última sexta-feira (6), trabalhadores terceirizados que prestam serviços à Equatorial Goiás estão em greve. O movimento, iniciado em Goiânia, rapidamente se espalhou para outras cidades do estado e, no nordeste goiano, a paralisação começou na quarta-feira (11).

Entre as principais reivindicações dos grevistas estão um reajuste salarial de 35%, aumento no valor do vale-alimentação e melhorias nas condições de trabalho. Segundo os trabalhadores, as condições atuais são insustentáveis, com relatos de sobrecarga e riscos elevados.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) propôs um reajuste de 15% e um acréscimo de R$ 50 no vale-alimentação. No entanto, após três rodadas de negociação, não houve acordo. As propostas apresentadas, como um aumento salarial de apenas 3,69% e a elevação do vale-alimentação para R$ 35, foram rejeitadas pelos trabalhadores.

Atualmente, apenas 50% da equipe efetiva segue em atividade, e os serviços prestados estão limitados a situações emergenciais.

Dione Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção e Manutenção de Rede e Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Goiás (Sindtelgo), participou das negociações e destacou a gravidade da situação, citando a morte de cinco profissionais em acidentes de trabalho nos últimos 90 dias.

De acordo com apurações do Blog Antônio Carlos, os trabalhadores em greve pertencem às empresas terceirizadas Elcop Engenharia Ltda, Control Construções S.A. e PSE Projetos e Serviços de Engenharia Ltda., todas contratadas para prestar serviços à Equatorial Goiás. Quase todas as cidades do nordeste goiano já aderiram ao movimento.

Em nota, a Equatorial Goiás afirmou que está acompanhando as negociações entre as empresas terceirizadas e seus funcionários, esperando que ambas as partes alcancem um acordo. A empresa destacou que a greve não envolve seus colaboradores próprios, cujo acordo coletivo foi firmado em maio deste ano com o sindicato.

A concessionária reafirmou sua confiança no diálogo e nas decisões judiciais para garantir a manutenção do número mínimo de trabalhadores necessário para evitar que a prestação de serviços à população seja prejudicada, principalmente no processo de recuperação da rede de distribuição que está em andamento em todo o estado.


Fonte: Blog Antônio Carlos


Enviar um comentário

Não são permitidos novos comentários.*

Postagem Anterior Próxima Postagem