Justiça Eleitoral Cassa Mandato do Prefeito de Alto Paraíso de Goiás

 Justiça Eleitoral Cassa Mandato do Prefeito de Alto Paraíso de Goiás

 Ele ressaltou que continuará à frente da Prefeitura de Alto Paraíso até o julgamento final de todos os recursos cabíveis

A Justiça Eleitoral determinou a cassação e a inelegibilidade do prefeito de Alto Paraíso de Goiás, Marcus Adilson Rinco (União Brasil), e da vice-prefeita, Helena Gomes. A decisão, proferida pela juíza Simone Pedra Reis, decorre de um processo por abuso de poder político e econômico, relacionado à participação dos dois em uma carreata realizada antes do período permitido para propaganda eleitoral.

Marcus Rinco foi reeleito para o cargo em 2024, mas a ação movida pelo PL de Alto Paraíso apontou irregularidades durante o período pré-eleitoral. De acordo com a sentença, Rinco e Helena participaram de uma carreata no dia 5 de julho, antes da data autorizada para o início das campanhas eleitorais, que era 16 de agosto. Além disso, foi constatado o uso de veículos pertencentes ao município, incluindo retroescavadeiras, o que caracterizou abuso de poder político e econômico, gerando uma vantagem indevida ao candidato.

Como resultado, além da cassação e inelegibilidade, Marcus Rinco e Helena Gomes foram multados em R$ 25 mil cada. A sentença também determina que Rinco não poderá receber benefícios fiscais durante os próximos quatro anos.

Em resposta à decisão, Marcus Rinco emitiu uma nota afirmando que a sentença ainda cabe recurso e que sua defesa irá agir assim que for oficialmente intimada. Ele ressaltou que continuará à frente da Prefeitura de Alto Paraíso até o julgamento final de todos os recursos cabíveis. “Importante salientar que não haverá troca na Chefia do Executivo antes do trânsito em julgado da sentença”, afirmou Rinco.

A defesa do prefeito argumenta que a carreata foi realizada com o intuito de apresentar novos veículos adquiridos para o município e que não houve nenhum tipo de pedido de voto, nem explícito nem implícito. A defesa pretende recorrer da decisão e provar que o evento não tinha fins eleitorais.

A situação do prefeito Marcus Rinco agora depende do resultado dos recursos apresentados à Justiça Eleitoral, que poderá confirmar ou reverter a cassação e as sanções aplicadas.

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