Johnson & Johnson desmente vínculo com empresário preso por agressão e trabalho análogo à escravidão
A Johnson & Johnson do Brasil negou nesta quarta-feira (27) que Jair Gomes de Paiva Junior, preso em Goiás sob suspeita de agredir a própria mãe e manter trabalhadores em condições análogas à escravidão, tenha sido funcionário ou executivo da empresa. A declaração foi emitida em nota oficial enviada ao Portal 6.
A empresa destacou seu compromisso com a ética e transparência, afirmando que nunca houve qualquer vínculo empregatício com o suspeito e pedindo que informações incorretas sejam corrigidas para evitar a disseminação de notícias falsas.
Relembre o caso
Jair Gomes, que se apresentava como executivo da Johnson & Johnson, foi detido em flagrante após denúncia de uma jovem de 18 anos. A vítima teria escapado de uma fazenda em Sítio D’Abadia, no Leste Goiano, onde alegou sofrer condições abusivas de trabalho.
Além das acusações relacionadas ao ambiente de trabalho, o empresário também enfrenta acusações de violência contra sua mãe. Ele permanece preso, e ainda não há informações sobre sua audiência de custódia no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
Nota oficial da Johnson & Johnson
“A Johnson & Johnson do Brasil esclarece que o suspeito detido nunca fez parte do quadro de funcionários da companhia. A empresa reitera o compromisso com a ética e a transparência, solicitando a correção das informações equivocadas.”
Esse caso destaca a importância de apurações rigorosas e da verificação de informações para evitar a propagação de falsidades.