Gestante enfrenta descaso no Hospital de Posse e só recebe atendimento após remoção para Formosa; Família denunciou o caso ao Diário de Posse

Imagem da paciente preservada

Gestante enfrenta descaso no Hospital de Posse e só recebe atendimento após remoção para Formosa; Família denunciou o caso ao Diário de Posse 

Família denuncia falta de ação do hospital local e demora no atendimento que colocou em risco a vida da mãe e do bebê.


No dia 15 de dezembro, uma gestante de 39 semanas, com o bebê em posição pélvica (sentado), chegou ao hospital às 11h00 da manhã apresentando contrações frequentes. Após passar pela triagem e avaliação médica, a paciente foi internada para uma cesariana. Entretanto, a situação rapidamente se agravou devido à demora no atendimento.

Os plantonistas, responsáveis pelo hospital no momento, entraram em contato com o cirurgião de sobreaviso para realizar o parto, mas nenhuma solução foi tomada ao longo do dia. A família, preocupada com o estado da paciente e a constante intensificação das contrações, entrou em contato com a diretora do hospital e com a secretária de saúde. Apesar dos esforços, o contato com a diretora foi extremamente difícil, pois ela não se encontrava na cidade, assim como a secretária de saúde.

Somente às 18h00, após horas de espera e sem resolução, a paciente foi colocada na regulação para ser transferida. A situação gerou revolta entre os familiares, que manifestaram indignação em frente ao hospital, denunciando o descaso e a falta de preparo da gestão local.


Outro agravante foi o comportamento da técnica de enfermagem designada para acompanhar a remoção. Segundo relatos, a profissional se negou a ir junto, justificando que a família era "barraqueira". A profissional ainda foi acusada de agir com falta de educação ao ser informada sobre a alergia da paciente a Buscopan. "Não é ser barraqueira, é lutar pelos direitos", desabafou um familiar, destacando os riscos de situações negligenciadas durante o parto.

Durante a viagem para Formosa, a paciente perdeu líquidos, o que agravou ainda mais o quadro. Ao chegar no hospital de destino, os médicos realizaram uma cesariana de urgência, informando que, se houvesse mais demora, o bebê não teria sobrevivido.

A família lamentou profundamente o episódio, afirmando que a situação reflete o abandono da saúde pública pela atual gestão municipal. “Quantos casos já vimos de mães e bebês que perderam a vida por negligência e demora no atendimento?”, questionou um familiar.

O Diário de Posse não teve contato com secretaria de saúde para esclarecimentos, mas o espaço está aberto. Os nomes dos envolvidos na situação não serão divulgados, mas também estão com o espaço aberto para prestarem esclarecimentos.

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