Partido atua no STF para invalidar contratações temporárias na Polícia Penal de Goiás
Atendendo à solicitação do deputado estadual Mauro Rubem (PT-GO), o Partido dos Trabalhadores Nacional (PT) ingressou como amicus curiae no Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7069. O pedido visa reconhecer a inconstitucionalidade de normas estaduais que permitem contratações temporárias na Polícia Penal de Goiás, previstas na Lei nº 20.918/2020 e no Decreto nº 9.812/2021.
Objetivo do pedido
A iniciativa tem como foco a substituição dos vigilantes penitenciários temporários por aprovados em concurso público, conforme o Edital nº 02/2024. Além disso, busca impedir novas contratações temporárias previstas no Edital nº 04/2024. O deputado Mauro Rubem argumenta que a prática atual viola os princípios constitucionais de moralidade, eficiência e impessoalidade, agravando as condições do sistema penitenciário.
Impactos apontados
Relatórios do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram citados no pedido como prova das consequências negativas das contratações temporárias. O vínculo precário compromete a segurança e eficiência das unidades prisionais, além de infringir o artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, e a Emenda Constitucional nº 104/2019, que exige o preenchimento dos cargos na Polícia Penal por concursados.
Declarações
Mauro Rubem destacou a relevância nacional da ação:
“O desrespeito ao concurso público é um ataque direto aos direitos humanos. Precisamos de estabilidade e qualificação no sistema penitenciário para garantir segurança e dignidade.”
O STF será responsável por decidir sobre a constitucionalidade das normas e os pedidos apresentados pelo PT. A ação reforça a necessidade de alinhamento da administração pública com os preceitos democráticos e constitucionais.